DEFINIÇÃO DE ORIXÁ

Ori = Coroa; Xá = Luz.

 

A palavra Orixá quer dizer “Coroa Iluminada”; “Espírito de Luz”. O princípio mais evoluído existente em nosso sistema, manifestado através das forças da natureza.

Você não encontrará aqui Lendas que expliquem os Orixás, porque a Umbanda não se fundamenta em lendas e sim em observação do funcionamento das forças da natureza. Você não encontrará aqui "pontos riscados" de entidades, porque consideramos o ponto riscado parte integrante da liturgia da Umbanda e portanto não deve ser profanado. Você não encontrará aqui receitas de oferendas, pois somos contra o uso indiscriminado delas. Você encontrará aqui uma simples apresentação dos Orixás. Apenas isto.

 

INTRODUÇÃO

 

Como já tivemos oportunidade de falar anteriormente, a Umbanda é uma religião aberta, muito aberta por sinal. E isto gera uma enormidade de interpretações diferentes para os seus conceitos, inclusive os mais básicos.

Não pretendemos aqui esgotar este assunto, ou qualquer outro referente a Umbanda, entretanto gostaríamos de falar um pouco do que aprendemos e de como interpretamos os ensinamentos que nos foram passados através dos anos de prática e exercício mediúnico junto as entidades de Umbanda.

Lembrando sempre que as diferenças de interpretação são causadas por inúmeros motivos: regionais, missionários, experimentais, etc. Estaremos, portanto, passando informações bem básicas e rústicas para não confundirmos também aqueles que aprenderam de forma diferente.

  

 

 as 7 linhas da umbanda

 

 

A umbanda trabalha com sete linhas, que são faixas de vibração espiritual, cada qual sendo representada e chefiada por um orixá. Cada linha é subdividida em falanges, que por sua vez se subdividem em subfalanges, por sua vez divididas em bandas. As bandas se ramificam em sete legiões, repartidas em sete sublegiões. Estas, por fim, subdividem-se em sete povos.

A primeira linha é chefiada por Oxalá e também é denominada linha de Santo, pois abrange os santos da Igreja Católica em geral.

A segunda linha é a linha de Iemanjá, que engloba as ondinas, caboclas do mar e outras entidades relacionadas à água.

A terceira linha, do Oriente ou de São João Batista, é formada por médicos, sacerdotes, hindus etc.

A quarta linha, a linha de Oxóssi, é a composta de caboclos e caboclas, ou seja, índios, sendo comandada por São Sebastião.

Na quinta linha, a de Xangô-Agodô, comandada por São Jerônimo, trabalha Santa Bárbara, caboclos e pretos-velhos.

A sexta linha é a linha de Ogum ou São Jorge, que lidera caboclos, pretos-velhos e soldados romanos.

Por fim, a sétima linha é a linha Africana ou de São Cipriano, onde trabalha todo o povo da Costa do Congo, de Angola e todo povo da África.